O ritual do final de semana dentro do campo, a oração do Pai Nosso e a tática de jogo anunaciado minutos antes do inicio da partida, são coisas corriqueiras para o jogador de futebol, que vê na pelada de final de semana uma forma de extravasar e revigorar os ânimos.
Durante a partida, o jogador tenso ansioso, aguarda um passe, um toque de bola para mostrar seu bom futebol. Coisas da várzea que são vistos por olheiros, simpatizantes, família e críticos - estes estão em qualquer lugar por obsequio - .
Com recursos próprios os times se organizam, participam de reuniões, junto a – Liga – onde são filiados, somam -se na zona leste, centenas de times.
O campo de várzea sofre com o abandono da semana, o lixo que acumulam pelos cantos a depredação e o mal estado de conservação vão dando sinal de abandono aos poucos lugares reservados para pratica de futebol.
Atletas são visitados por candidatos a cargo políticos durante campanha eleitoral e se confiam na promessa feita pelo candidato em fazer benfeitorias na várzea em troca de voto. Este absurdo são frequentes, esta cena se repete a cada dois anos, estes bons samaritanos vem ao celeiro de profissionais sempre que precisam do maior colégio eleitoral que perde apenas para os evangélicos
Cada atleta na várzea tem no mínimo seis ente queridos multiplicando isto por cada time e depois por o numero de campeonatos trimestrais, somam-se um numero capaz de eleger um representante que leve nosso proposito a se transformar em projeto e que se for sancionado valorizara nossa várzea a ponto de nos tornamos realizados, quanto a jogar uma simples partida de futebol em lugar digno e menos famigerado.
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